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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Compesa apresenta detalhes das obras de implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário de Surubim em reunião com moradores do Diogo nesta quinta-feira

Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), que está sendo construída no Diogo, na divisa entre os municípios de Surubim e Casinhas. Obra está orçada em R$80 milhões e vai atender 50 mil pessoas (Foto: Blog Negócios e Informes/Divulgação)
Da redação
charlesnasci@yahoo.com.br

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) apresenta os detalhes das obras de implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário de Surubim, no Agreste, numa reunião informativa direcionada aos moradores da localidade do Diogo (divisa entre Surubim e Casinhas), onde o projeto está sendo executado. A reunião acontece na noite desta quinta-feira (22), a partir das 19h, no Centro Comunitário Governador Eduardo Campos.

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Em panfleto de divulgação, a empresa informa que serão gastos cerca de R$80 milhões na construção do sistema, que está projetado para atender 50 mil pessoas em toda a sede do município e a previsão é concluir a obra no prazo de 3 anos. "Por isso, pedimos a sua compreensão por eventuais transtornos durante a execução dos trabalhos. A Compesa vai  garantir mais saúde para a população com os serviços de coleta e tratamento de esgoto, além de contribuir para a preservação do meio ambiente", conclui.

A obra está sendo realizada através do Projeto de Sustentabilidade Hídrica de Pernambuco com recursos do Governo do Estado e financiamento do Banco Mundial (BIRD). O sistema constará de 175,3 km de redes coletoras e ramais; 21.000 caixas coletoras de esgoto; 1.053 poços de visita; 5,5 km de emissários; 09 estações elevatórias (sistemas de bombeamento); e 01 estação de tratamento de esgoto. Maiores informações: (81)3634-56225 / 9829-2809 / 9306-7654.

MAIS SOBRE A OBRA

A estação de tratamento de esgoto (ETE) de Surubim terá capacidade de vazão de 46,47 litros por segundo e será composta pelas seguintes unidades operacionais: um reator anaeróbico de fluxo ascendente; dois filtros biológicos; um decantador secundário; uma elevatória de recirculação; e 20 leitos de secagem de lodo. Os esgotos de Surubim serão submetidos a tratamento para a redução em 90% na demanda bioquímica de oxigênio (DBO), permitindo que possam ser lançados no riacho Diogo - destino final dos efluentes - após passarem por tratamento na ETE.
Foto: Divulgação/Reprodução
Na parte leste da cidade, numa área de baixa densidade populacional (com menos de 35 habitantes por hectare), foram projetados dois sistemas independentes com tratamento através de fossas coletivas e mais de 400 fossas individuais. Com a implantação do SES, os esgotos da cidade serão concentrados para tratamento num único local, diminuindo os riscos de contaminação das fontes de água e aquíferos subterrâneos, visto que se deixará de lançar esses efluentes nas galerias ou canais de drenagem, que seriam diretamente despejados em riachos e córregos que atravessam a cidade.

A implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário de Surubim vai ajudar a promover mais qualidade de vida aos moradores locais, minimizando os riscos de doenças, e melhorar o aspecto ambiental e visual dos cursos d'água que cortam a cidade. O projeto de implantação do esgotamento prevê também a aplicação de medidas mitigadoras, como um programa de arborização em torno da ETE e arborização em torno do reator anaeróbico de fluxo ascendente (rafa), que inclui a revegetação da área de influência direta do rafa, através do plantio com espécies arbóreas e de cercas vivas, além de outras medidas.