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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

IN MEMORIAM I "Sinfonia Nordestina" reprisa neste sábado última entrevista da escritora Elzi Bezerra

Foto: Charles Nascimento/Divulgação
Da redação
charlesnasci@yahoo.com.br

O programa "Sinfonia Nordestina" deste sábado (31), apresentado pelo poeta Klebson Oliveira, vai reprisar a entrevista com a escritora, cronista e poetisa surubinense Elzi Bezerra de Melo, falecida no último sábado (24), no Hospital boa Viagem, em Recife - um dia depois de completar 75 anos de idade, vítima de um câncer. O programa vai ao ar das 13h às 14h, na Rádio Surubim (1520 AM). Pela internet, também é possível acompanhar através do site da emissora: http://www.radiosurubimam.com.br/

TRAJETÓRIA

Mãe de 8 filhos, 24 netos e 9 bisnetos, Elzi Bezerra de Melo teve de superar muitos obstáculos para encontrar o seu lugar, o que lhe assegurou uma visão compreensiva do mundo e um grande coração. católica, esteve engajada em obras filantrópicas. Pintora "naif" e dona de uma bonita voz, participava do Coral São José. Era membro da Academia de Letras e Artes de Surubim (ALAS), com méritos. Dedicou toda sua vida ao magistério, tendo exercido vários cargos e funções. Na área educacional concluiu diversos cursos de especialização. Foi professora no Grupo Lourenço Ramos e no Colégio Nossa Senhora do Amparo, onde deu aulas de Ciências e Educação Artística.

Sua vida literária foi iniciada em 1986 quando participou da coletânea Prêmio Master de Literatura, promovido pela Dois Pontos Editora, do Rio de Janeiro. Tem livros publicados de contos, poesias e prosa, incluindo-se aqui ficção e um trabalho memorialista onde descreve parte de sua vida em "Simplesmente Lembranças" (2013). Outras publicações: "Fantasia" - Contos (1990); "Retalhos do Meu Povo" - Poesias (1991); "Cicatrizes" - Contos e Poesias (1995); "Reminiscências" - Contos Infanto-Juvenis (2010); "Diário de Viagem" - Relato de Viagens (2011). Tem igualmente um trabalho que denominou de "Crepúsculo", a publicar.

Deixa-nos, Elzi, em seu livro "Morte e Vida Entrelaçadas" (1992), coletânea de contos, poesias e histórias de vida, uma frase poética para reflexão: "Quando eu perder este invólucro físico, não chorem por mim, pois estarei sempre com vocês nas pequeninas coisas da vida". As informações são do Correio do Agreste.