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terça-feira, 24 de novembro de 2015

SEMINÁRIO I "Com planejamento, pesquisa, tecnologia e assistência técnica iremos retomar a produção do caju no Agreste", diz Nilton Mota

Foto: Divulgação/Reprodução
Da REDAÇÃO
charlesnasci@yahoo.com.br

O secretário de Agricultura e Reforma Agrária de Pernambuco, Nilton Mota, participou na manhã desta terça-feira (24) da abertura do I Seminário da Cajucultura do Agreste Setentrional, ocorrido no Auditório Naércio Pessoa, da EREM Severino Farias. O evento contou com a presença de gestores dos municípios de Casinhas, Surubim, Vertente do Lério, Bom Jardim e Santa Maria do Cambucá, além de vereadores, secretários, lideranças, produtores rurais e estudantes, que estiveram acompanhando as palestras, debates e oficinas do evento. Em entrevista ao programa "Plantão de Notícias", da Rádio Integração FM, Nilton Mota ressaltou a importância do seminário neste processo inicial de discussão acerca do soerguimento da cajucultura na região.

"A partir deste seminário, que vai chamar a atenção dos nossos agricultores, mostrando as informações de que é possível, sim, a gente desenvolver essa cultura a partir desse método. Com pesquisa, tecnologia e assistência técnica, nós iremos retomar a nossa produção do caju. O agricultor pode até questionar: como assim, em plena seca, a gente pensar em plantar caju? Mas é justamente este o momento de planejar, de fazer esse diagnóstico, identificar os produtores, as potencialidades, tirar todas as dúvidas, para quando chegar o retorno das chuvas  ou até por meio da irrigação de salvação, baseado naqueles sítios ou comunidades, até porque não precisa de muita água, já que as mudas que foram desenvolvidas pela Embrapa são precoces e tem uma resistência maior à questão hídrica  a gente possa iniciar a produção, principalmente, com foco na comercialização", comentou Mota.

"Aqui na região, do ponto de vista econômico, nós já tivemos uma cultura representativa do caju, assim como do algodão. Ao longo de 2015, além de tratarmos das questões emergenciais, principalmente em relação à crise hídrica, fizemos em nossa pasta um amplo planejamento interno das nossas instituições, a exemplo do IPA, PróRural, Adrago, Iterpe e Ceasa quanto à importância de retomar aquela produção que na nossa região já desenvolveu no passado, com um olhar diferente, focando principalmente essas potencialidades que o Estado tem na questão da produção vegetal e animal. E tudo isso é fruto de uma parceria que foi construída a partir de uma visita dos prefeitos à Embrapa no Ceará. Imediatamente, a instituição nos procurou solicitando a nossa participação e nós colocávamos que estávamos abertos para essa construção", disse.