Subscribe:
.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

OPINIÃO I Governo de Casinhas enfrenta crise econômica apostando em alternativas para o futuro

Agroindústria: prefeita de Casinhas, Rosineide Barbosa, exibe alguns produtos derivados do caju durante visita ao município de Santo Antônio de Lisboa, no Piauí, conhecido como a "Capital do Caju" (Foto: Mário Andrade/Divulgação)
Por VALÉRIA CELIANE*
charlesnasci@yahoo.com.br

Desde janeiro de 2013, quando tomou posse do seu terceiro mandato à frente do Palácio Miguel Agostinho, a prefeita Rosineide Barbosa vem se esforçando em desenvolver um modelo de gestão baseado em ações que possibilitem uma real QUALIDADE DE VIDA para a população. Outra estratégia é a descentralização dessas ações, procurando levá-las aos quatro cantos do município de Casinhas. As obras vão desde a construção de calçamentos à realização de cursos de capacitação profissional, reformas de escolas e postos de saúde, construção de novas unidades de saúde, casas populares, cisternas, quadras poliesportivas e grandiosas ações de limpeza de açudes e barreiros e de piçarramento de estradas na Zona Rural.

Afora isso, a chefe do governo municipal tem ousado bastante, especialmente quando, num momento de intensa crise econômica, tem a visão de inserir uma grande novidade na sua agenda administrativa: investir no agronegócio, com a retomada da cajucultura, a partir do cultivo do caju anão precoce, é algo extraordinário! Pois bem, a prefeita parece estar levando a coisa a sério, chegando a viajar pelo Nordeste afora em busca do conhecimento necessário para o cultivo e manejo do cajueiro aqui em Casinhas.

Neste sentido, inaugurou a primeira área experimental com o plantio das primeiras 200 mudas do caju anão precoce, no Sítio Catolé de Mitonho. Há poucos dias atrás, a cidade também sediou o encerramento do I Seminário de Cajucultura do Agreste Setentrional. Na ocasião, também visitou algumas localidades acompanhada por técnicos da Embrapa do Ceará em busca do local adequado para implantação do primeiro Jardim Clonal do município. Se vingar, com o INCENTIVO e ORGANIZAÇÃO necessárias, Casinhas poderá se tornar referência regional (e quiçá estadual) na cajucultura.

A prefeita também faz questão de vistoriar periodicamente os canteiros das obras em andamento que, apesar do atraso no repasse dos recursos federais e/ou estaduais, prosseguem a passos de tartaruga, mas prosseguem, justamente porque existe um gestor ali que não espera sentado ver as coisas acontecerem, que está sempre pegando no pé de um engenheiro, incentivando um trabalhador, batendo na porta de políticos e gestores de órgãos públicos para reivindicar mais recursos.

Em recente declaração nas redes sociais, a prefeita comentou a crise econômica, afirmando que "as dificuldades começaram a bater em nossas portas desde novembro de 2014 e adentrou porta adentro sem pedir licença ou avisar a população". E continuou: "Nós, cidadãos, é quem pagamos a conta e o povo já começou a sentir no bolso o peso da conta de luz, água, gás, alimentos diários, remédios etc. Como prefeita, digo que o momento é muito crítico, perdemos muito do FPM e para que a coisa pública funcione teremos que buscar estratégias para o enfrentamento desta crise econômica."

Neste momento, as palavras de ordem da prefeita Rosineide Barbosa, são, portanto, "SUPERAÇÃO e TRABALHO"!

*VALÉRIA CELIANE é estudante do EJA Médio ProJovem Rural, da comunidade do Junco, em Casinhas, e este artigo é fruto de um trabalho realizado entre alunos do programa.